[sitemap]
Em uma lista recente das 10 tendências que transformarão Marketing Digital em 2017, pelo menos metade delas são dirigidas implicitamente para alguma necessidade de cortar o excesso de informação que continua a minar a atenção do público.
Os profissionais de marketing há muito discutem a importância de comunicar as histórias heroicas que informam o valor de uma marca. Agora, o marketing se viu trancado em sua própria luta heroica contra o que muitos consideram a ameaça definidora do nosso tempo: A “Era da Distração”.
Como esse grande inimigo para o marketing pode afetar o trabalho que fazemos diariamente com nossos leads? Continue acompanhando nosso post e descubra mais sobre isso.
O que é a Era da Distração?
Mesmo aqueles que não estão familiarizados com a frase “era da distração” provavelmente reconhecerá sua premissa fundamental. Simplificando, esse termo refere-se à ideia de que vivemos em um mundo em que os avanços na tecnologia da informação levaram a declínios progressivos na atenção humana.
Conheça o Inimigo!
Como em qualquer batalha, a vitória depende da habilidade de conhecer seu inimigo. As discussões sobre distração resultaram em uma sobrecarga de informações. Se você digitar no Google “Era da Distração”, vai encontrar todo o tipo de comentário.
Tudo isso por uma boa razão: distração é um grande problema. Para entender melhor esse grande inimigo para o marketing, aqui está uma breve cartilha sobre o que alguns especialistas têm a dizer sobre a Era da Distração e suas principais ameaças:
A Era da Distração e a Ascensão do Inbound Marketing
Seja explícita ou implicitamente, as preocupações sobre a era da distração serviram como um grito de guerra por trás da ascensão de estratégias de marketing de entrada.
De acordo com os proponentes do marketing de entrada, estratégias tradicionais “de saída”, ou seja, a publicidade convencional, intrusivamente empurra mensagens para o público, afogando-os em uma chuva de mensagens que simplesmente causa um curto-circuito em nossa capacidade de absorver mais informações.
Estratégias de entrada, por outro lado, emprega conteúdo direcionado para “atrair” o público e intrinsecamente motivá-los a buscar informações que atenda às suas necessidades.
A distração deriva de nossa necessidade mais profunda de escolha
Em seu livro “The Eldoro Beyond Your Head: Becoming an Individual in an Age of Distraction” Matthew Crawford argumenta que somos levados a distrações, porque elas proporcionam uma sensação de escolha.
Por exemplo, enquanto estamos sentados em uma reunião no escritório, tirar um tempo para olhar para o nosso telefone nos dá a sensação de que temos algum controle em meio a tarefas obrigatórias.
O apelo da distração, neste caso, o telefone, reside no fato de termos escolhido usar o telefone. A experiência de escolha, por sua vez, valoriza profundamente as crenças culturais na escolha individual e na liberdade.
A lição que podemos tirar desse inimigo para o marketing
O foco deve sempre ser matar distrações negativas através do desenvolvimento de conteúdo que capacita o público com escolhas.
Ao combater a distração, cuidado com a oferta de demasiadas escolhas
Ensinar sobre sabedoria é algo bem batido, tipo: dê aos alunos escolhas sobre atribuições e você aumentará a sua motivação. Ofereça, porém, muitas escolhas e você correrá o risco de criar uma confusão esmagadora na cabeça deles.
Na mesma linha de raciocínio, o crítico de mídia Douglas Rushkoff argumenta que o mundo digital oferece uma gama enorme de opções, levando ao que ele chama de um “cérebro multitarefas…. que na verdade é incapaz de armazenar ou manter um argumento sustentado”, levando a uma espécie de desorientação temporal.
Em vez de ter o prazer de se concentrar em uma atividade, “nós vamos de escolha em escolha sem estar presente em todas.” Por sua vez, “perdemos a capacidade de imaginar oportunidades e emoções decorrentes de perseguir o que estamos fazendo atualmente”.
O Impacto desse inimigo para o marketing na Interação Social de Qualidade
Além dos efeitos negativos individuais, a distração tem consequências a longo prazo para a qualidade das relações sociais. Escritores como Sherry Turkle e Bernard Stiegler argumentam que quando “destrói a atenção” você também “destrói a capacidade de se concentrar no objeto de atenção”. Em outras palavras, você destrói a capacidade de ouvir os outros.
A capacidade de ouvir é o fio que liga a “construção da própria sociedade, à medida que o espaço civil se baseia no conhecimento cultural, incluindo as relações sociais, a perícia e o pensamento crítico (ou seja, a contemplação)”.
Ou seja, quando perdemos nossa capacidade de prestar atenção, não diminuímos simplesmente a qualidade de nossas próprias vidas, mas também perdemos a capacidade de ouvir, refletir e aprender com as ideias, necessidades e preocupações dos outros.
Esta capacidade de atender a outros constitui o próprio tecido da vida social.
A lição de Marketing
Em vez de simplesmente postar conteúdo, desenvolva fóruns online que incentivem a criação de comunidades dedicadas a compartilhar ideias.
Tudo se baseia nas melhores formas de abordagem
Não há dúvida de que a mídia digital pode levar à distração. No entanto, ao empregar novas mídias de maneiras mais significativas, as agências digitais podem ativamente criar capacidades de atenção, conexões reflexivas e emocionais que serão exploradas a fim de realizar outras e mais valiosas formas de vida social. Em última análise, é isso que as melhores marcas fazem.
A história do “grande retrato da batalha” das campanhas atuais contra a distração, representa como devemos manter sempre um enfoque correto em nosso público.
Isso quer dizer que não basta bombardear todas as pessoas com uma enxurrada de conteúdo do qual elas não se concentrarão. Ao invés disso, envolva seus leads, faça com que eles criem interesse no que está sendo apresentado e desenvolva forma de conectá-los com o que realmente é relevante.
É certo que a “Era da Distração” é o grande inimigo para o marketing hoje, porém, esperamos que com essas dicas você possa criar produtos e serviços muito melhores para seus clientes e parceiros.
Gostou do nosso conteúdo? Acha que ele pode ser interessante para outras pessoas? Que tal então compartilhar esse post em suas redes sociais?